quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Finais felizes...


Noite passada, pensando em possiveis finais para o livro que estou escrevendo, me surge uma frase, modestia a parte, muito foda: "Mesmo que o meu corpo se perca dentre os anos e apodreça sob a terra, minha alma sempre estará contigo." Mandei por mensagem a frase pra ela, que me responde com outra mensagem linda. Começamos então a conversar por mensagens. Eram quase 22h. Após algumas mensagens, ela diz que eu sou mesmo um estilete sem cabo (fazendo referencia a uma parte do livro "Os Funerais do Coelho Branco", cuja parte eu tenho no orkut). Digo então que sou, mas que prometo deixar apenas marcas boas. Ela brinca e fala algo sobre não ser masoquista, então eu completo questionando-a: "-Você deve ser um pouco masoquista sim, pois poderia ter escolhido um "seguro cotonete", mas preferiu o estilete sem cabo. Sua resposta é imediata: "- Sempre prefiri o desafio e o imprevisivel...". Algumas mensafens depois, conversando sobre o tempo, faço a pergunta: "- Pronta para passar os dias mais intensos e longos de sua vida ao meu lado?". Ela responde que sim e brinca, perguntando quantos dias seriam. Respondo que o calendário não tem dias o suficiente pra acompanhar a contagem. Depois ela diz que seria bom se tudo desse certo. Digo que vai dar. Sempre dá. Faço referência a finais felizes e ela diz: "- E o final de Romeu e Julieta?". Acreditem ou não, eu fiz com que ela visse um possivel final feliz na triste história (^^). Então ela diz o que eu sempre sonhei em ouvir: "- Bom mesmo seria se virassemos vampiros e vivessemos milhares de anos... E o melhor: Juntos." (E pensar que ela se pergunta porque eu a amo tanto...). Digo então que seria perfeito. Ao lado dela, a eternidade nunca seria vista como maldição. Ela brinca dizendo que enquanto isso não acontece, cem anos são o suficiente. Concordo, então retomo um assunto passado, onde ponho a culpa nela por eu ainda acreditar em finais felizes. Ela diz que a culpa não é dela, pois fui eu quem começou (referindo-se a começarmos a namorar): "- Vai dizer que não foi você? Eu não fiz nada. Fiz?". Respondo: "- Na verdade, fez sim! Se você não fosse 'assim', eu não teria começado nada. Perfeição é maldição, bem feito :P. A culpa é toda sua.". Nese momento, meu credito acaba... Mas surge uma ultima pergunta dela: "- O que foi que eu fiz pra você gostar tanto assim de mim?" Sem poder responder, penso: "- Lugar errado, hora errada?". (Risos) Realmente, não sei a resposta para essa pergunta... E tambem, pouco importa. (...) "Porque devo achar um único motivo pra gostar dela, se a amo por tantos outros motivos que desconheço?"