quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Fragmentos de Exagero


Esse é o meu primeiro poema formal. Espero que curtam:

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Fragmentos de Exagero


"O dia já se fez noite, e eu não estou hoje com você.
Surgiram a lua e as estrelas... E sim, sei que isso é clichê.
Rimas sem qualquer coerência, pra te fazer entender,
Que meus dias não mais se completam...
Se por, pelo menos um instante, eu não te ver.

Faço poemas sem nexo... Tento chamar tua atenção.
Digo frases com impacto, pra atingir teu coração.
O cinza em meu mundo, que faz hoje com que eu tema,
Ganha cor de tempos em tempos...
Pra ser exato, a cada quinzena.

Sei, não posso ser normal... Nem de longe eu pareceria.
Mas graças ao teu sorriso, dei novos rumos a minha vida.
Não quero te cobrar nada... Eu jamais seria capaz.
Pois, bem sei, a culpa é minha...
De, só em você, reencontrar a paz.

Eu, anjo, vôo aos céus... Deixo o vento me levar.
E, como se ele já soubesse o caminho, me deixa exatamente onde você está.
Vago perdido no meu barco, sem remos, a navagar.
Deixo que a corrente me leve e rogo...
Que ea me jogue à tua praia, pra que possas me encontrar.

Exageros? Sim, são permitido. Pois só assim posso expressar,
Tudo que, por ti eu sinto, e já não quero desfarçar...
Pois pra mim, só o que importa, é ter você pra abraçar.
E espero não te perder, pois seria como viver,
Não podendo respirar."

Era isso...
Espero que tenha curtido.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Finais felizes...


Noite passada, pensando em possiveis finais para o livro que estou escrevendo, me surge uma frase, modestia a parte, muito foda: "Mesmo que o meu corpo se perca dentre os anos e apodreça sob a terra, minha alma sempre estará contigo." Mandei por mensagem a frase pra ela, que me responde com outra mensagem linda. Começamos então a conversar por mensagens. Eram quase 22h. Após algumas mensagens, ela diz que eu sou mesmo um estilete sem cabo (fazendo referencia a uma parte do livro "Os Funerais do Coelho Branco", cuja parte eu tenho no orkut). Digo então que sou, mas que prometo deixar apenas marcas boas. Ela brinca e fala algo sobre não ser masoquista, então eu completo questionando-a: "-Você deve ser um pouco masoquista sim, pois poderia ter escolhido um "seguro cotonete", mas preferiu o estilete sem cabo. Sua resposta é imediata: "- Sempre prefiri o desafio e o imprevisivel...". Algumas mensafens depois, conversando sobre o tempo, faço a pergunta: "- Pronta para passar os dias mais intensos e longos de sua vida ao meu lado?". Ela responde que sim e brinca, perguntando quantos dias seriam. Respondo que o calendário não tem dias o suficiente pra acompanhar a contagem. Depois ela diz que seria bom se tudo desse certo. Digo que vai dar. Sempre dá. Faço referência a finais felizes e ela diz: "- E o final de Romeu e Julieta?". Acreditem ou não, eu fiz com que ela visse um possivel final feliz na triste história (^^). Então ela diz o que eu sempre sonhei em ouvir: "- Bom mesmo seria se virassemos vampiros e vivessemos milhares de anos... E o melhor: Juntos." (E pensar que ela se pergunta porque eu a amo tanto...). Digo então que seria perfeito. Ao lado dela, a eternidade nunca seria vista como maldição. Ela brinca dizendo que enquanto isso não acontece, cem anos são o suficiente. Concordo, então retomo um assunto passado, onde ponho a culpa nela por eu ainda acreditar em finais felizes. Ela diz que a culpa não é dela, pois fui eu quem começou (referindo-se a começarmos a namorar): "- Vai dizer que não foi você? Eu não fiz nada. Fiz?". Respondo: "- Na verdade, fez sim! Se você não fosse 'assim', eu não teria começado nada. Perfeição é maldição, bem feito :P. A culpa é toda sua.". Nese momento, meu credito acaba... Mas surge uma ultima pergunta dela: "- O que foi que eu fiz pra você gostar tanto assim de mim?" Sem poder responder, penso: "- Lugar errado, hora errada?". (Risos) Realmente, não sei a resposta para essa pergunta... E tambem, pouco importa. (...) "Porque devo achar um único motivo pra gostar dela, se a amo por tantos outros motivos que desconheço?"